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Lisboa em alta com Corticeira Amorim e BPI a liderarem

O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, estava hoje em alta, com as ações da Corticeira Amorim e do BPI a liderarem os ganhos e a subirem mais de 5%.

Lisboa em alta com Corticeira Amorim e BPI a liderarem
Notícias ao Minuto

09:22 - 19/09/16 por Lusa

Economia Bolsas

Cerca das 8h45 em Lisboa, o PSI20 estava a subir 1,37% para 4.531,92 pontos, com 15 'papéis' a valorizarem-se e três inalterados, depois de em 27 de junho ter terminado a sessão no mínimo de sempre de 4.260,13 pontos.

As ações da Corticeira Amorim estavam a subir 5,32% para 8,426%, depois da Amorim Energia ter anunciado na sexta-feira que vendeu 5% do capital social que detinha na Galp por 484,69 milhões de euros e que o negócio será concretizado na próxima terça-feira.

Em relação às ações do BPI, estas estavam a valorizar-se 5,19% para 1,094 euros, mas abaixo do preço, de 1,116 euros, da OPA (Oferta Pública de Aquisição) do Caixabank, depois do Grupo Violas, maior acionista português, com 2,7% do capital do BPI, ter anunciado que vai deixar o BPI "seguir o seu caminho, para as mãos dos espanhóis".

A OPA do espanhol Caixabank sobre o BPI "vai mesmo avançar", anunciou numa entrevista o administrador da 'holding' Violas Ferreira.

Numa entrevista à Antena 1 e ao Negócios, o administrador da holding Violas Ferreira, Tiago Violas Ferreira, considerou que a OPA (Oferta Pública de Aquisição) do Caixabank sobre o BPI "é inevitável".

O grupo Violas, incapaz de continuar a resistir na justiça e na procura de apoios, deita a toalha ao chão e deixa o banco seguir o seu caminho, para as mãos dos espanhóis, evitando assim ser um entrave às exigências do BCE e às pretensões da maioria dos acionistas, precisou Tiago Violas Ferreira.

Na entrevista, Tiago Violas Ferreira considerou que chegou a altura de pôr fim às divergências, lembrando que a luta que a família travou teve apenas por objetivo manter o projeto inicial do banco, com uma estrutura acionista plural e evitar que o seu centro de decisão passasse para Espanha, como vai acontecer.

Apesar de ter apenas 2,7% do capital, Tiago Violas Ferreira confessa que "acreditava sinceramente" que fosse possível conseguir o apoio de outros e manter o banco independente, e afirmou que se sente "desiludido".

O maior acionista português adiantou que não tendo sido possível evitar a OPA, resta ao grupo português afastar-se porque não pretende ficar "refém de uma sucursal do Caixabank em Portugal".

Em relação ao preço da OPA do Caixabank, Tiago Violas Ferreira adiantou que este não foi o "driver" das ações do grupo e admitiu que o preço 1,11 euros por ação é suficiente mas não é justo porque não considera a operação em Angola.

O responsável do grupo Violas referiu ainda que espera que a CMVM (Comissão de Mercados de Valores Mobiliários) peça uma auditoria para definir o real valor das ações do BPI considerando a operação doméstica e a angolana.

Com a OPA do Caixabank e olhando para o resto do mercado, Tiago Violas Ferreira lembrou que a banca privada nacional vai ficar nas mãos de capital estrangeiro, ou seja, 60% dos centros de decisão passam para o estrangeiro, comprometendo a economia nacional.

A Oferta Pública de Aquisição (OPA) do Caixabank sobre o BPI, com um preço de 1,113 euros por ação, foi lançada pelo banco catalão na sequência do fracasso de negociações com a empresária angolana Isabel dos Santos.

A OPA do CaixaBank está condicionada à eliminação do limite de direitos de votos no BPI e à aquisição de mais de 50% do capital.

Na Europa, as principais bolsas estavam hoje de manhã em alta, com os investidores animados com a subida do preço do petróleo e pendentes da decisão sobre política monetária da Reserva Federal dos Estados Unidos na quarta-feira.

Em Nova Iorque, a bolsa de Wall Street terminou em baixa na sexta-feira, com o Dow Jones a descer 0,49% para 18.123,80 pontos, depois de ter subido em 15 de agosto até aos 18.636,05 pontos, o nível máximo desde que foi criado.

O barril de petróleo Brent, para entrega em novembro, abriu hoje em alta, a cotar-se a 46,47 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mais 1,2% do que no encerramento da sessão anterior.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt, a subir para 1,1171 dólares, contra 1,1161 na sexta-feira.

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