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"Europa não tem futuro se não resolver problema do emprego jovem"

A eurodeputada socialista Maria João Rodrigues disse hoje, em Coimbra, que se a Europa não conseguir "dar um futuro" aos jovens "não vai ter futuro".

"Europa não tem futuro se não resolver problema do emprego jovem"
Notícias ao Minuto

18:33 - 17/09/16 por Lusa

Economia Eurodeputados

"Essa questão é absolutamente central e tem de ser encarada", disse a antiga ministra do Trabalho, na conferência socialista "Desigualdade, Território e Políticas Públicas, que decorre até ao final do dia no Convento São Francisco.

Segundo Maria João Rodrigues, que intervinha no painel "Uma Europa para todos", a inquietação atual dos cidadãos tem a ver com a segurança no emprego, sobretudo nas camadas jovens.

Para a eurodeputada, o que se está a passar com o "grupo jovem é uma coisa inaceitável" e, por isso, "é muito claro que se a Europa não conseguir dar um futuro aos jovens, a Europa e a União Europeia não vai ter ela própria futuro".

Em alternativa à situação que está a viver, Maria João Rodrigues considera que o ponto de partida para outra agenda económico-social é o que chama o pilar europeu dos direitos sociais, a partir do qual podemos proceder a um reequilíbrio de fundo do que é hoje a integração europeia".

"Esse pilar, para mim, não pode ser só um catálogo de boas intenções. Temos de o tornar real, capaz de ser formatador da realidade em que vivemos, das nossas condições e modo de vida", sublinhou a economista.

A eurodeputada socialista defendeu ainda uma renovação dos sistemas de proteção social para responder às novas realidades, nomeadamente ao início de uma "nova fase da chamada revolução digital, que já a está a criar emprego completamente diferente, de tipo precário mas com características novas e nós temos de saber responder a isto".

"É um desafio de grande lastro que vamos ter de conduzir", alertou, frisando que a partilha do valor entre capital e trabalho "é hoje diferente à medida que estamos a avançar com processos muito mais intensivos do ponto de vista tecnológico".

A solução para garantir a proteção social, acrescentou, "passa por uma política fiscal de impostos que seja capaz de ir às principais fontes de criação de valor acrescentado, a exemplo recentemente dado pela União europeia na taxação de grandes multinacionais".

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