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Afinal o que é melhor para a carteira: Cartão de débito ou de crédito?

Muitos são os portugueses que têm uma ou duas das versões de cartões disponibilizados pela banca. Os muito temidos cartões de crédito não são vistos com bons olhos pelos mais cautelosos, mas em certos casos, podem até ser mais vantajosos para o cliente.

Afinal o que é melhor para a carteira: Cartão de débito ou de crédito?
Notícias ao Minuto

07:36 - 18/09/16 por Bruno Mourão

Economia ComparaJá

O 'velho' e fiável cartão de débito é uma obrigatoriedade para todas as pessoas com independência financeira. Com condições previsíveis e geralmente fixas na maior parte dos bancos, este tipo de cartão possibilita ao detentor fazer pagamentos, levantamentos e transferências, desde que tenha valor necessário na conta à ordem. 

Do lado contrário da escala de segurança, os portugueses costumam colocar os temidos cartões de crédito: plafonds generosos e adiantamento de dinheiro são fatores aliciantes, mas as taxas de juro elevadas acabam por afastar muitos clientes deste tipo de produto. 

Hoje em dia, todos os bancos a operar em solo nacional oferecem pelo menos uma variante de cartões de débito ou de crédito e a escolha é tanta e tão variada, que ao olhar para as opções surge uma pergunta: Afinal, qual é o melhor para a carteira? 

Para entrar encontrar a resposta, o Economia ao Minuto pediu ao site ComparaJa.pt para olhar com atenção para todos os cartões da banca portuguesa e descobrir onde estavam as condições vantajosas. A conclusão não é, no entanto, tão simples quanto parece. 

Apesar dos custos elevados de utilização dos cartões de crédito, a maior parte dos bancos oferece descontos e bonificações que compensam largamente as taxas. Tomando como exemplo um português com rendimento mensal líquido de mil euros, é possível encontrar na CGD, BCP e Novo Banco cartões de crédito com anuidades zero e acesso a seguros, serviços de viagem, programas de pontos e de milhas com direito a conversão em bilhetes de avião e outros serviços. 

Mesmo nos bancos onde a anuidade é certa, como o BPI e o Santander Totta, as ofertas mais competitivas conseguem ter custos anuais entre os 15 e os 25 euros, com TAEG entre os 14,1% e os 18,1%. 

Pelas condições, os cartões de crédito já se tornaram em muitos casos alternativas viáveis aos cartões de débito; Ainda assim, na gama mais simples de contas à ordem, continua a não existir comparação entre os dois cartões

O Santander Totta surge no lugar de destaque graças ao cartão private, totalmente isento de comissões de manutenção e sem anuidades em todos os anos em que o cliente gastar mais de 600 euros na conta à ordem; O Millennium BCP surge logo a seguir graças ao cartão de serviços mínimos bancários e ao cartão electron nacional com custos anuais de 5,04 euros, o mesmo que pagam os clientes com o NB Débito do Novo Banco caso esteja associado a uma conta de serviços mínimos. 

Excluindo estas quatro propostas, as mais baratas do mercado ainda que ofereçam poucas vantagens e serviços extra aos clientes, começa a notar-se um maior equilíbrio de custos entre os cartões de débito e os de crédito: seja na Caixa Geral de Depósitos, BPI, BCP ou até no Novo Banco e Santander Totta, existem cartões de débito com custo anual até 80,31 euros, o que torna um cartão de crédito competitivo numa alternativa perfeitamente viável. 

"Na hora de escolher entre um cartão de crédito e um cartão de débito o consumidor deve ter sobretudo em conta os seus hábitos de gestão financeira", explica Sérgio Pereira, diretor do ComparaJá.

"Um cartão de débito deve ser usado para os gastos do dia-a-dia, já que permite fazer todas as operações mais simples, enquanto o cartão de crédito pode ter utilidade em compras avultadas (nomeadamente para se conseguir vantagens mais avultadas em cashback).

"Se conseguir fazer uma boa gestão de plafonds, o cartão de crédito poderá ser uma boa opção. Estes produtos, por vezes, permitem também poupanças com comissões de manutenção às quais os cartões de débito geralmente não conseguem escapar (…) também tendem a oferecer mais vantagens secundárias aos seus titulares, quer seja na forma de programas de milhas aéreas, cashback onde o titular recebe parte do dinheiro que gastou em compras com o cartão ou promoções e descontos diretos em parceiros da instituição emissora do cartão de crédito. Além do mais, se viajar e precisar de fazer uma reserva num hotel ou num voo deve saber que precisará de um cartão de crédito para o fazer." 

"Portanto, a opção entre um cartão de débito e de crédito deve ser pontual e de acordo com circunstâncias específicas", conclui Sérgio Pereira.

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