CaixaBank: Decisão sobre o futuro do BPI "não pode ser adiada mais"
O presidente executivo do CaixaBank afirmou hoje, em Madrid, que, apesar de ter paciência, tem que haver uma decisão na assembleia-geral do BPI em 21 de setembro quanto à limitação dos direitos de voto do banco português.
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Economia Banca
"Paciência, temos toda, e continuaremos a ter, (...) não estou zangado. (...) É melhor ser frio e calmo" com a situação, disse Gonzalo Gortázar num pequeno-almoço do Fórum Nova Economia, em Madrid, acrescentando que "o importante é defender os interesses dos acionistas" do CaixaBank.
O dirigente do banco espanhol recordou que em 21 de setembro, na próxima assembleia-geral (AG) do BPI, haverá uma votação "que não pode ser adiada mais" sobre a desblindagem e que nessa altura "os acionistas [do BPI] decidirão sobre uma coisa ou a outra".
O CaixaBank, o maior acionista do BPI com 45% do capital social, mas apenas 20% de direitos de voto, lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) em abril sobre o banco português que está dependente da eliminação da limitação dos direitos de voto (desblindagem) na instituição.
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