Meteorologia

  • 20 ABRIL 2024
Tempo
16º
MIN 15º MÁX 23º

Wall Street fecha em baixa arrastada por petróleo e investidores

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa clara, anulando a sua progressão de segunda-feira, em contexto de incerteza exacerbado pelas dúvidas quanto às políticas monetárias e recaídas das cotações do petróleo.

Wall Street fecha em baixa arrastada por petróleo e investidores
Notícias ao Minuto

22:35 - 13/09/16 por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average desvalorizou 1,41% (258,32 pontos), para as 18.066,75 unidades, e o Nasdaq 1,09% (56,63), para as 5.155,25. O índice alargado S&P 500 recuou 1,48% (32,02), para os 2.127,02 pontos.

A bolsa de Nova Iorque continuou assim a evoluir aos altos e baixos, depois de ter interrompido na sexta-feira um verão letárgico, com uma queda de 2% e ter tentado uma forte subida na segunda-feira.

Principal fator de baixa na sessão de hoje, "o setor da energia, está sob pressão de uma queda das cotações do petróleo, depois de previsões desfavoráveis da Agência Internacional de Energia" (AIE), destacaram os analistas da casa de investimento Charles Schwab.

O mercado do petróleo, que tinha indicado alguma recuperação na segunda-feira, recuou depois de a AIE, que integra a OCDE, ter divulgado um relatório mensal pessimista sobre as possibilidades de um rápido reequilíbrio da oferta e da procura de petróleo.

Em consequência, "não há outra atualidade (...) além das cotações do petróleo que descem e parecem arrastar a bolsa com elas", vincou Bill Lynch, da Hinsdale Associates.

Esta aversão ao risco foi tanto mais forte quanto os investidores estão na incerteza total sobre as políticas monetárias mundiais, designadamente nos EUA, onde a Reserva Federal (Fed) vai anunciar a sua próxima decisão em 21 de setembro.

"Temos cada vez mais a impressão de que as políticas monetárias, tal como estão a ser conduzidas, não são tão eficazes como eram", admitiu Jack Ablin, do BMO Private Bank.

Os investidores interrogam-se se o banco central norte-americano tenciona reduzir o seu apoio à economia, subindo as taxas de juro, pela primeira vez este ano, mas os dirigentes da Fed, que devem agora acabar com as declarações sobre o assunto até ao dia 21, não deram qualquer pista, ao multiplicarem declarações discordantes desde há duas semanas.

Mas mesmo que a Fed se abstenha de mexer nas taxas, dado o sentimento de ineficácia com que a ação dos bancos centrais está a ser vista pelos investidores, Ablin admite que "isso não faça diferença".

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório