Conselho de Administração da Oi rebate críticas de credores
O Conselho de Administração da operadora brasileira Oi refutou hoje críticas de alguns credores, que acusaram a companhia de beneficiar acionistas maoitários no seu plano de recuperação judicial, divulgado detalhadamente na semana passada.
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Economia Brasil
Num comunicado hoje divulgado, a empresa afirma que "não possui controlador, acionista majoritário ou acordo de acionistas", garantindo que "os membros do conselho foram eleitos legitimamente, seguindo todos os ritos de governança previstos na legislação" e os "seus representantes atuam de boa-fé, visando defender os interesses da Oi".
No documento, a empresa frisa que o plano da Oi foi aprovado numa reunião formal do Conselho de Administração e que cumpre as previsões legais.
"O Plano contempla proposta aos credores, considerando viabilizar a Recuperação da Oi e sua sustentabilidade. Os credores deverão avaliar o Plano, seguindo o processo formal da Recuperação Judicial e manifestar-se dentro de prazo legal. As discussões sobre o Plano devem ocorrer dentro dos processos formais da Recuperação Judicial, cabendo aos credores, como prevê a lei, decidir em assembleia sobre aceitação do Plano", destaca a nota.
A Oi, maior operadora de telefone fixo do Brasil e a quarta em rede móvel, apresentou, a 20 de junho passado, o maior pedido de recuperação judicial da história do país, que inclui um total de 65,4 mil milhões de reais (18 mil milhões de euros) de dívidas, para contornar a falência.
A Pharol, antiga PT SGPS, detém cerca de 27% da empresa brasileira, enquanto o fundo brasileiro Société Mundiale conta com 7%.
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