Exportações e importações aceleram queda em julho
As estatísticas do comércio internacional continuam a dar sinais negativos sobre a economia portuguesa
© DR
Economia Comércio
Com sete meses de estatísticas comerciais já contabilizadas pelo INE, continua a não existir sinal de esperança para as exportações em 2016.
As estatísticas dos últimos meses tinham sido negativas em quase toda a linha e julho não foi exceção à regra, como revela o Instituto Nacional de Estatística: "Em julho de 2016, as exportações de bens diminuíram 4,6% e as importações de bens decresceram 7,2% face ao mesmo mês de 2015 (-1,5% e -0,5% em junho de 2016, respetivamente)".
Mesmo excluindo a categoria dos combustíveis e lubrificantes, "tanto as exportações como as importações decresceram 3,1% (respetivamente +1,1% e +3,5% em junho de 2016)", uma tendência nada animadora para o saldo comercial português.
É verdade que o défice da balança comercial caiu 174 milhões de euros em julho face ao mesmo mês do ano passado, mas a diferença mais positiva foi conseguida graças a uma contração das importações e não ao aumento das exportações que tinha sido regra nos últimos dois anos.
Olhando para o trimestre terminado em julho deste ano, "as exportações de bens decresceram 2,3% e as importações de bens diminuíram 3,9% face ao período homólogo", mantendo a tendência de contração geral com efeitos positivos no défice comercial.
Segundo o INE, entre os principais países de destino em 2015, evidencia-se que os países Extra-UE foram os que mais contribuíram para a redução global das exportações verificada em julho de 2016.
As exportações diminuíram 39,9% para Angola, 22,6% para os Estados Unidos e 29,6% para a China, enquanto nas importações, Espanha foi o país que mais contribuiu para a redução global das importações, tendo atingido uma variação homóloga de -5,7%.
De salientar ainda as quedas nas importações de Angola (-54,7%) e dos Estados Unidos (-23,4%), face ao mesmo mês de 2015.
[Notícia atualizada às 11h35]
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com