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Exportações e importações aceleram queda em julho

As estatísticas do comércio internacional continuam a dar sinais negativos sobre a economia portuguesa

Exportações e importações aceleram queda em julho
Notícias ao Minuto

11:21 - 09/09/16 por Bruno Mourão com Lusa

Economia Comércio

Com sete meses de estatísticas comerciais já contabilizadas pelo INE, continua a não existir sinal de esperança para as exportações em 2016.

As estatísticas dos últimos meses tinham sido negativas em quase toda a linha e julho não foi exceção à regra, como revela o Instituto Nacional de Estatística: "Em julho de 2016, as exportações de bens diminuíram 4,6% e as importações de bens decresceram 7,2% face ao mesmo mês de 2015 (-1,5% e -0,5% em junho de 2016, respetivamente)".

Mesmo excluindo a categoria dos combustíveis e lubrificantes, "tanto as exportações como as importações decresceram 3,1% (respetivamente +1,1% e +3,5% em junho de 2016)", uma tendência nada animadora para o saldo comercial português.

É verdade que o défice da balança comercial caiu 174 milhões de euros em julho face ao mesmo mês do ano passado, mas a diferença mais positiva foi conseguida graças a uma contração das importações e não ao aumento das exportações que tinha sido regra nos últimos dois anos.

Olhando para o trimestre terminado em julho deste ano, "as exportações de bens decresceram 2,3% e as importações de bens diminuíram 3,9% face ao período homólogo", mantendo a tendência de contração geral com efeitos positivos no défice comercial.

Segundo o INE, entre os principais países de destino em 2015, evidencia-se que os países Extra-UE foram os que mais contribuíram para a redução global das exportações verificada em julho de 2016.

As exportações diminuíram 39,9% para Angola, 22,6% para os Estados Unidos e 29,6% para a China, enquanto nas importações, Espanha foi o país que mais contribuiu para a redução global das importações, tendo atingido uma variação homóloga de -5,7%.

De salientar ainda as quedas nas importações de Angola (-54,7%) e dos Estados Unidos (-23,4%), face ao mesmo mês de 2015.

[Notícia atualizada às 11h35]

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