Indústria cai a pique em julho
Más notícias para a economia portuguesa mais uma vez. O setor secundário registou perdas de 4,5% no primeiro mês do segundo semestre do ano com o mercado nacional a dar indicações particularmente preocupantes.
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Economia INE
Os dados do INE têm sido pouco animadores para a economia nacional nos últimos meses. As exportações e o crescimento têm ficado abaixo do esperado e mesmo que a execução orçamental esteja a seguir as linhas gerais definidas pelo Orçamento do Estado, parecem subsistir muitas dúvidas sobre a estabilidade da economia portuguesa.
Hoje, um boletim estatístico do INE voltou a trazer pessimismo, desta vez em torno do setor secundário: "O Índice de Volume de Negócios na Indústria apresentou uma variação homóloga nominal de -4,5% em julho (-3,1% no mês anterior)".
"O índice relativo ao mercado nacional diminuiu 6,0% (redução de 2,7% em junho), enquanto o índice relativo ao mercado externo apresentou uma variação de -2,7% (-3,4% no mês anterior)", revela o Instituto Nacional de Estatística, confirmando a forte contratação do mercado interno.
Mesmo que o mês de julho deste ano tenha tido menos dois dias úteis do que em 2015, a queda em percentagem é preocupante e só não se torna dramática porque existem alguns dados positivos a extrair do setor industrial: "Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas1 apresentaram aumentos homólogos de 1,5%, 3,4% e de 1,1%, respetivamente (variações de 1,6%, 3,4% e de 0,9% em junho, pela mesma ordem)".
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