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OPEP: Renasce a esperança de acordo para controlar o preço do petróleo
Os avanços e recuos no discurso dos principais membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo têm sido uma constante. Será desta que o entendimento é alcançado?
© Reuters
Economia Matérias-Primas
O sobe e desce do petróleo nas últimas semanas não tem parado, devido à cuva de declarações contraditórias vindas do maior centro de produção mundial do 'ouro negro': o Médio Oriente.
Há cerca de três semanas, a Reuters garantia que o Irão estaria disposto a apoiar um congelamento da produção, mas as notícias acabaram por ser desmentidas e afundar a matéria-prima nos mercados. A esperança de um entendimento parecia ter-se esfumado, mas tudo mudou quando Vladimir Putin surgiu em campo.
O presidente russo assumiu numa entrevista à Bloomberg que travar a produção era "a decisão correta" para reequilibrar um mercado com oferta excessiva e a resposta da Arábia Saudita não tardou. Durante as reuniões do G20, representantes dos dois países discutiram a questão e decidiram criar um grupo de trabalho para encontrar maneiras de controlar os preços de forma eficaz.
O inicial otimismo dos mercados desapareceu quando se percebeu que a aliança russa e saudita era muito limitada, mas a euforia está de volta devido ao novo aparecimento do Irão em cena.
Em declarações à Press TV, estação nacional iraniana, o ministro do petróleo Bijan Zanganeh garantiu que "apoiaria qualquer possível medida com o objetivo de restaurar a estabilidade" e afirmou ser necessário "tornar a produção de petróleo eficaz e benéfica para os membros da OPEP. Para o representante iraniano, o petróleo deveria subir cerca de 10 dólares por barril para os 55 dólares.
Aumenta assim a expectativa sobre um acordo entre os países que compõem a OPEP na próxima reunião informal, marcada para a última semana de setembro.
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