Lisboa em terreno positivo com retalho e energia em destaque
A bolsa de Lisboa segue a negociar em terreno positivo, com o índice PSI20 a apreciar-se 0,24% para 4.753,25 pontos, e os títulos da energia e do retalho em destaque.
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Economia Bolsas
Pelas 9h10, nove cotadas seguiam em alta, oito recuavam e uma seguia inalterada (Sonae Capital, nos 0,67 euros).
A liderar os ganhos, por esta hora, estavam os títulos da Jerónimo Martins, que subiam 0,92% para os 14,80 euros, seguidos pela EDP Renováveis, a valorizar-se 0,81% para 7,20 euros.
A Galp apreciava 0,76% para 13,26 euros e a EDP avançava 0,43% para 3,05 euros.
No setor financeiro, as ações da Caixa Económica Montepio Geral subiam, pela mesma hora, 0,65% para 0,46 euros, e as do BCP apreciavam-se 0,55% para 0,01 euros. Já os títulos do BPI recuavam 0,47% para 1,06 euros, um dia depois da assembleia-geral de acionistas, que acabou por ser suspensa.
Na terça-feira, o dia na praça lisboeta começou com a suspensão da negociação das ações do BPI pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) logo de manhã, antes do início da assembleia-geral de acionistas do banco, que esteve marcada para as 10:00, no Porto, depois de a reunião anterior, de 22 de julho, ter sido suspensa por 45 dias.
Ainda antes das 11:00, a reunião magna de acionistas acabou por ser novamente suspensa, ficando agora marcada para 21 de setembro, após ter sido conhecido que o tribunal aceitou a providência cautelar do acionista Violas Ferreira Financial no sentido de não poder ser votada a proposta de alteração de estatutos apresentada pelo Conselho de Administração do banco.
Pelas 12:00, a CMVM decidiu o levantamento da suspensão da negociação das ações do BPI, sendo que o banco acabou por encerrar o dia a perder 1,38% para 1,07 euros.
Este valor fica abaixo da contrapartida de 1,113 euros por ação proposta pelos espanhóis do CaixaBank, mas a oferta está condicionada à eliminação dos limites aos direitos de votos dos acionistas, pelo que se a proposta de desblindagem de estatutos não avançar a OPA também deverá cair por terra.
Na segunda-feira, o BPI já tinha recuado 3,04% para 1,08 euros, no dia em que o jornal espanhol El Confidencial noticiou que o CaixaBank pondera retirar a OPA sobre o banco.
Pela negativa, e a liderar as perdas, seguem as ações da Pharol, que caíam por esta hora 5,02% para 0,22 euros.
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