Ouro continua série de perdas e cai para mínimos de dois meses
Desde o dia anterior ao Brexit que o ouro não valia tão pouco nos mercados internacionais. Incerteza na Europa não está a ser suficiente para contrariar a pressão da Reserva Federal.
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Economia Matérias-Primas
A Fed fala e o mundo ouve, principalmente nas bolsas financeiras. Na semana passada, a presidente do regulador financeiro norte-americano deu indicações de que se aproxima uma subida dos juros referência nos Estados Unidos e os mercados estão a reagir segundo essa expectativa.
Como consequência, o dólar tem vindo a ganhar força face ao euro e até à libra esterlina e o ouro perdeu o encanto que tinha ganho como 'porto seguro' para o dinheiro dos investidores após a decisão britânica de sair da União Europeia.
NEm agosto, o metal dourado ainda chegou a acumular fortes ganhos, mas quando se aproximou dos 1.400 dólares, as palavras de Janet Yellen vieram esfriar o entusiasmo e iniciaram uma série de quedas que coloca hoje o ouro no valor mais baixo desde o dia anterior ao referendo do Brexit.
Em Nova Iorque, o preço está hoje a recuar 0,09% para os 1.310,2 dólares por onça de peso do ouro para entrega em dezembro, o terceiro dia de perdas consecutivo.
Felizmente para os restantes metais, o exemplo do ouro não é seguido e por isso, prata, platina e cobre ganham valor em relação ao fecho dos mercados na sessão de ontem.
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