CIP diz-se "preocupada" com dados sobre crescimento da economia
Confederação Empresarial de Portugal manifestou a sua preocupação face aos números do crescimento do PIB no segundo trimestre publicados hoje pelo INE, considerando que estes mostram "um significativo abrandamento da procura interna e das exportações".
© Lusa
Economia Empresas
O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu hoje em alta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano, para um aumento de 0,9% em termos homólogos e de 0,3% em cadeia (mais 0,1 pontos percentuais em cada caso).
No entanto, a confederação liderada por António Saraiva afirma, numa nota enviada à Lusa, que "encara com preocupação crescente os dados das contas públicas nacionais.
"Notamos que o crescimento apenas se manteve nos mesmos valores do primeiro trimestre devido à forte desaceleração das importações e registamos que o Valor Acrescentado Bruto da economia portuguesa estagnou face ao segundo trimestre do ano passado", considera a CIP.
O presidente da confederação patronal, António Saraiva, assinala que "um fator especialmente negativo na informação divulgada é o aprofundamento da queda do investimento".
"Por isso, reafirmo que a prioridade da política económica, com necessário reflexo no Orçamento do Estado para 2017, deve ser o estímulo ao investimento e à competitividade", assinala, na mesma nota.
Segundo a entidade estatística, no segundo trimestre do ano passado, a economia portuguesa cresceu 0,4% em cadeia e 1,5 em termos homólogos e, no terceiro trimestre de 2015, o PIB aumentou 0,1% em cadeia e 1,4% face ao mesmo trimestre do ano anterior.
O Governo prevê que a economia portuguesa cresça 1,8% este ano, uma projeção mais otimista que a do Banco de Portugal (1,3%), do Fundo Monetário Internacional (1,4%) e da Comissão Europeia (1,5%).
Consolidação de crédito: Perdido com vários créditos? Organize-os, juntando todos numa só prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com