Sócia chinesa da Uber fecha acordos com 50 empresas de táxis
O aplicativo de transporte chinês Didi Chuxing, que este mês adquiriu as operações da Uber na China, assinou hoje acordos de cooperação com 50 companhias locais de táxis, prevendo ampliar as suas operações conjuntas.
© Reuters
Economia Negócio
Os acordos preveem que o Didi Chuxing disponibilize às empresas os pedidos dos utilizadores do seu aplicativo móvel e a informação recolhida pela sua unidade de 'big data' (processamento em massa de dados dos clientes), para melhorarem a sua eficiência.
As 50 empresas que se aliaram ao Didi Chuxing, uma firma na qual a Apple investiu 1.000 milhões de dólares em maio passado, operam numa dezena de cidades chinesas, entre as quais Pequim e Xangai.
Com este modelo, a empresa chinesa inclui no seu aplicativo os serviços de 1,8 milhões de taxistas, em 380 cidades, e de condutores privados, em 400.
A firma, que tem uma quota de quase 90% do mercado chinês, recebendo por dia cerca de 16 milhões de pedidos, garante que melhorou o sistema para solicitar um táxi, permitindo saber a distância entre os clientes e os condutores, estado do trânsito, e a oferta e procura.
O Didi Chuxing revelou ainda que nas diferentes cidades chineses onde coopera com taxistas, o rendimentos destes aumentou até 50%, enquanto o tempo passado a conduzir sem clientes reduziu em 36%.
No início do mês, a China legalizou de forma definitiva as operações dos aplicativos de transporte, tornando-se o primeiro país a aprovar uma lei para regular este modelo de negócio.
A normativa obriga as empresas do setor a pagar impostos e proíbe-as de praticar políticas agressivas de preços, "suscetíveis de causar perturbações no mercado", restringindo possivelmente o recurso a subsídios.
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