A festa está longe de ser feita e os foguetes ainda não podem ser lançados, mas se as bolsas dos Estados Unidos mantiverem a normal capacidade de prever os resultados eleitorais, Hillary Clinton terá razões para sorrir na luta com Donald Trump.
Segundo o índice Iowa Electronic Markets, os mercados estão a reagir favoravelmente à liderança da mulher de Bill Clinton na maior parte das sondagens recolhidas pelo RealClearPolitics, mostrando uma tendência de vitória que se tem confirmado quase sempre desde os anos 80 do século passado.
Desde 1944, quase sempre que o índice S&P 500 de Wall Street subiu nos três meses anteriores às eleições, o candidato que liderava nas sondagens foi o vencedor. Em 82% das vezes, os mercados previram o vencedor, falhando apenas nas eleições de 1968, ganhas por Richard Nixon e nas de 1980, que redundaram na vitória de Ronald Reagan.
A variação entre dólar e euro parece também estar com volatilidade mais limitada nos últimos meses, assinalando a crença dos mercados na vitória de Clinton e numa política mais expansionista do que o anunciado protecionismo de Donald Trump.