Apenas Londres escapa à sangria de perdas na Europa
As bolsas na Europa estão hoje a negociar no vermelho à exceção de Londres, que subia 0,31%, condicionadas pelas perspetivas de fraco crescimento no 'velho continente', as incertezas do Brexit e o desafio colocado pelos bancos.
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Economia Bolsas
Pelas 8h40 (hora de Lisboa), o índice Euro Stoxx 50 perdia 0,26% para 3.002,52 pontos, embora Londres estivesse a subir 0,31%, mas paris descia 0,59%, Frankfurt recuava 0,58% e Madrid deslizava 0,16%.
No mesmo sentido seguiam Milão, a cair 0,15%, Atenas, a perder 0,60%, e Lisboa, a descer 0,16%.
Os investidores estão ainda atentos aos desenvolvimentos políticos em Espanha e à possível formação de um novo Governo, disseram analistas internacionais.
O preço do barril de petróleo Brent, para entrega em outubro, abriu hoje em baixa no mercado de futuros de Londres, nos 49,32 dólares, menos 1,20% do que no encerramento da sessão anterior.
Na sexta-feira, o barril de petróleo Brent fechou no mercado de futuros de Londres a 49,92 dólares, mais 0,50% do que no final da sessão da véspera.
O euro desvalorizava hoje na abertura do mercado de divisas de Frankfurt ao cotar-se a 1,1205 dólares, contra 1,1275 dólares na sexta-feira.
Hoje será conhecido o Produto Interno Bruto (PIB) grego relativo ao segundo trimestre do ano, além de alguns indicadores macroeconómicos norte-americanos, embora os mercados ainda estejam a digerir as declarações da presidente da Fed, Janet Yellen, na Conferência de Jackson Hole, realizada no final da semana passada.
"À luz do contínuo e sólido comportamento do mercado laboral e das perspetivas de atividade económica e inflação, creio que os argumentos para uma subida das taxas de juro se reforçaram nos últimos meses", disse Yellen, na conferência que reuniu vários responsáveis de bancos centrais.
Segundo analistas, esta intervenção volta a colocar em cima da mesa uma possível subida das taxas de juro, depois de a Reserva Federal (banco central) a ter adiado nos últimos meses devido a incertezas sobre a economia mundial e fracos indicadores internos.
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