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BPN custou aos cofres do Estado mais de 3,2 mil milhões até 2015

O custo acumulado da nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) para o Estado ultrapassou os 3.200 milhões de euros até ao final de 2015, segundo um relatório divulgado hoje pelo Tribunal de Contas.

BPN custou aos cofres do Estado mais de 3,2 mil milhões até 2015
Notícias ao Minuto

14:41 - 16/08/16 por Lusa

Economia Tribunal de Contas

No relatório sobre o acompanhamento da execução orçamental da Administração Central em 2015, o Tribunal de Contas aponta que apenas no ano passado o BPN agravou o seu peso nas contas públicas em 590,8 milhões de euros.

Assim, a fatura do BPN nas contas públicas totalizou, no ano passado, 3.237,5 milhões de euros, que resulta do saldo negativo acumulado dos anos anteriores: 735,8 milhões de euros em 2011, 966,4 milhões em 2012, 468 milhões em 2013, 476,6 milhões em 2014 e 590,8 milhões no ano passado.

Ainda assim, o Tribunal de Contas admite que este é um valor provisório que poderá ser corrigido no Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2015, bem como o total acumulado.

A fatura do BPN para o Estado ainda pode subir, até porque o tribunal ainda não tem dados de 2015 da Parvalorem, da Parups e da Participadas - as sociedades-veículo criadas para gerir os ativos do banco considerados tóxicos -, que em 2014 apresentavam capitais próprios negativos que totalizavam 2.280,8 milhões de euros, "encargos a suportar eventualmente pelo Estado no futuro".

A nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) em 2008 foi a primeira em Portugal depois de 1975 e a queda do banco deu origem a vários processos judiciais.

Quatro anos depois de ter sido posto sob a gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BPN foi vendido ao Banco BIC Português, entidade de capitais luso-angolanos.

Além dos processos-crime e contraordenacionais, a derrocada do BPN foi também alvo de duas comissões parlamentares de inquérito.

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