"Ruído" na CGD é "tiro no pé" que vale "recorde mundial"
O antigo líder social-democrata voltou a abordar a situação no banco público.
© Global Imagens
Economia Marques Mendes
A CGD voltou a ser um dos pontos-chave no comentário semanal de Marques Mendes na antena da SIC. E o comentador não se poupou em críticas.
“Tem havido ao longo destes últimos tempos três coisas muito negativas: as autoridades têm dado vários tiros nos pés, tem havido algumas leviandades e muita precipitação”, afirmou.
Marques Mendes considera que houve uma boa notícia por estes dias sobre o banco público: “Em princípio até ao final do mês teremos nova administração”, fazendo referência a uma notícia do jornal Público.
No entanto, acrescentou, houve um “tiro no pé. Estamos há oito meses sem uma administração em plenitude de funções. Ora oito meses são dois terços do ano. Isto é digno de um recorde mundial”, ironizou.
Para Marques Mendes, esta situação “degrada e muito a imagem do banco público”.
“Quem é a favor da privatização da CGD deve estar feliz com esta imagem de degradação. Eu que sou um grande defensor do banco público, fico preocupado”, afirmou Marques Mendes, acrescentando que já houve “consequências”, com uma baixa nos depósitos”.
“Tanto ruído assusta as pessoas”, disse. “Do meu ponto de vista não há razões para [as pessoas] ficarem assustadas, mas que o ruído é muito, é”.
“O mais importante agora” para acabar com este ruído, é mesmo a CGD ter uma nova administração a assumir a plenitude de funções, defendeu.
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