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PIB: Governo admite abrandamento mas acredita em "franca recuperação"
Ministério liderado por Mário Centeno reagiu oficialmente aos números divulgados esta manhã pelo INE, falando num futuro risonho apesar dos sinais negativos dos últimos meses.
© Reuters
Economia Finanças
O crescimento nacional abrandou para 0,8% no segundo trimestre deste ano, seguindo a linha de dados económicos negativos divulgados pela agência estatística nacional ao longo das últimas semanas.
Não é uma variação surpreendente, mas ainda assim coloca em risco o objetivo de crescimento definido para o final deste ano pelo Governo e leva o Ministério das Finanças a admitir que é uma evolução "inferior à que está subjacente ao Orçamento do Estado (OE) de 2016". "A economia está assim a levar mais tempo a acelerar o ritmo de crescimento", admite o Ministério em comunicado oficial enviado à redação do Economia ao Minuto.
No entanto, nem tudo é mau para o Governo: As Finanças acreditam que "nos próximos meses, o crescimento económico deverá ser sustentado nos sinais de franca recuperação do mercado de trabalho" e citam os mais recentes dados de desemprego e criação de emprego para garantir que a economia nacional vai entrar num caminho de recuperação até ao final do ano.
"Os indicadores de confiança da indústria, construção, serviços e comércio, estão acima dos valores que registavam no final de 2015. As expectativas de investimento em 2016, divulgadas pelo INE, são as mais elevadas desde 2007", lembra o Ministério liderado por Mário Centeno.
"No segundo semestre, este cenário de investimento será reforçado pela implementação completa do Portugal 2020."
As Finanças lembram também que apesar do abrandamento económico, a contenção nas despesas permitiu "a melhoria do défice público no primeiro semestre", que "excedeu o projetado no OE de 2016, permitindo antever o cumprimento do objetivo anual".
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