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BES: "Finanças trabalham numa solução que não tenha impacto no défice"

As Finanças disseram hoje que a solução que for encontrada para os lesados do papel comercial do Grupo Espírito Santo não pode ter impacto no défice orçamental e que está por definir o mecanismo que poderá minimizar as perdas sofridas.

BES: "Finanças trabalham numa solução que não tenha impacto no défice"
Notícias ao Minuto

16:29 - 11/08/16 por Lusa

Economia Lesados

"Houve progressos e terão lugar novas reuniões em breve. Estamos a trabalhar numa solução que não tenha impacto no défice", disse fonte oficial do Ministério das Finanças à Lusa.

A informação das Finanças é, assim, mais cautelosa do que a hoje anunciada pelo presidente da Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial (AIEPC), que disse que o Governo deu 'luz verde' à solução que permitirá devolver parte do dinheiro perdido por aqueles clientes, após a reunião desta manhã entre representantes da associação, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), do Banco de Portugal e do Governo.

Durante a reunião, que começou às 10:00 e terminou pelas 12:30, cerca de 40 clientes lesados que compraram papel comercial aos balcões do BES, poucos meses antes da queda do banco e do grupo, em agosto de 2014, concentraram-se junto às instalações do Banco de Portugal, aguardando o desfecho do encontro.

No final, Ricardo Ângelo disse aos jornalistas e aos lesados que o esperavam na rua que é certo que haverá uma solução - referindo que depois de hoje "já não há volta atrás" -- mas também avisou que este é um processo complexo, uma vez que passa pela constituição de um fundo de indemnizações e pela criação de condições para esse fundo ficar com os créditos judiciais dos clientes lesados, reembolsando parcialmente o dinheiro perdido.

Cerca de 2.000 clientes de retalho reclamam os 432 milhões de euros que investiram em papel comercial das empresas Espírito Santo International e Rioforte, do Grupo Espírito Santo (GES), vendidos aos balcões do BES meses antes da falência do grupo.

No início do ano, o primeiro-ministro, António Costa, empenhou-se pessoalmente neste processo por considerar que a resolução deste problema é fundamental para a estabilidade do sistema financeiro e colocou o advogado Diogo Lacerda Machado como negociador em nome do Governo.

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