Inflação baixa não deverá permitir grandes atualizações das rendas
Mais uma vez, os proprietários terão um teto muito baixo para aumentar os valores a cobrar aos arrendatários.
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Economia Casas
Os números da inflação portuguesa continuam a ser maiores do que os da zona euro e apesar das tentativas do BCE para recuperar os valores, poucos países parecem ter encontrado a solução.
Mesmo estando entre as exceções, Portugal continua a não ter uma subida de preços suficiente para agradar a todos e um dos setores mais descontentes é o do arrendamento.
O valor médio do Índice de Preços no Consumidor em agosto é utilizado como referência para a revisão anual das rendas e prevendo-se uma variação bastante limitada, os preços não poderão ser aumentados de forma significativa.
Será o INE a definir o coeficiente final para revisão das rendas, a publicar em Diário da República no dia 30 de outubro. A partir desse dia, os senhorios terão de comunicar qualquer atualização com antecedência de 30 dias em todos os contratos elegíveis.
As associações de proprietários têm vindo a queixar-se sistematicamente do aumento de rendas indexado apenas À inflação, alegando que a subida de impostos e outros custos também devem ser tidos em conta.
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