Exportações caem outra vez. É já o quarto mês consecutivo
Economia portuguesa continua a dar sinais de abrandamento muito preocupantes. Importações também caíram, mas o défice da balança comercial tornou-se maior.
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Economia INE
Apesar das tentativas de estimular o consumo e ajudar as empresas portuguesas a investir para vender os produtos ao exterior, o Governo continua a não conseguir impedir uma queda progressiva daquele que foi o grande motor da recuperação económica portuguesa nos últimos anos: as exportações.
"Em junho de 2016, as exportações de bens diminuíram 2,0% e as importações de bens decresceram 0,4% face ao mesmo mês de 2015 (-1,1% e -3,8% em maio de 2016, respetivamente)", pode ler-se no boletim estatístico divulgado hoje pelo INE.
O Instituto Nacional de Estatística revela que "o défice da balança comercial de bens aumentou 68 milhões de euros em junho de 2016 face ao mesmo mês de 2015" graças à diferença negativa entre exportações e importações e olhando para o impacto dos combustíveis e lubrificantes, a tendência é ainda pior.
"Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 0,5% e as importações cresceram 3,6% (...) e o défice da balança comercial excluindo os Combustíveis e lubrificantes aumentou 151 milhões de euros."
A quebra das vendas de bens e serviços para fora da União Europeia foi a grande responsável pela variação negativa revelada pelo INE, mas nem tudo é mau.
Na comparação com o mês de maio, em junho registou-se um aumento de 6,2% nas exportações e de apenas 4,6% nas importações, uma tendência positiva no meio de quatro meses consecutivos de quedas homólogas.
[Notícia atualizada às 11h15]
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