Fórmula 1 pode mudar de donos em breve... por um valor astronómico
A compra da maior marca de desporto automóvel do mundo em 2006 pela CVC foi criticada por muitos, mas 10 anos depois, o retorno promete ser um dos maiores de sempre.
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Economia Negócio
Há dez anos, a Fórmula 1 era uma marca em transição. A saída iminente do supercampeão Michael Schumacher do desporto e as ameaças da maior parte das equipas que abandonariam a competição devido aos elevados custos e à mão de ferro de Bernie Ecclestone lançavam dúvidas existenciais e faziam prever uma queda progressiva da maior marca do desporto automóvel mundial.
Ainda assim, a CVC Capital Partners apostou mais de 900 milhões de euros na compra da marca e manteve Bernie Ecclestone como gestor principal apesar das muitas acusações de corrupção e subornos. O investimento era de alto risco, mas 10 anos depois, o balanço não podia ser mais positivo.
O regresso da popularidade da Fórmula 1, com uma nova geração de pilotos talentosos e incerteza nos resultados finais, permitiu um aumento exponencial das receitas e permitiu à CVC um retorno superior a quatro mil milhões de euros, mais de 450% do investimento inicial. É verdade que a rentabilidade foi conseguida à custa do pagamento de dividendos ao invés da redução da dívida da Fórmula 1, mas ainda assim o retorno é impressionante.
Agora, segundo a Bloomberg, a CVC está interessada em vender a participação de 35% que ainda detém na marca desportiva e com o preço a poder chegar aos 9 mil milhões de euros, o retorno do investimento promete ser o maior alguma vez conseguido por uma empresa privada no desporto automóvel e cerca de 8 vezes superior ao retorno médio do mercado mundial.
Os interessados deverão ser empresas de media em busca de conteúdo exclusivo e a Bloomberg aponta a Sky Plc de Rupert Murdoch, a Qatar Investment Authority e a RSE Ventures como grandes favoritas à compra.
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