Governo desiste da restante venda do Lloyds Bank
Instituição liderada por Horta Osório deverá ficar parcialmente nas mãos do Estado britânico durante mais algum tempo. Instabilidade do Brexit e queda das ações deitaram por terra o plano do Chanceler do Tesouro.
© Reuters
Economia Banca
George Osborne e o governo de David Cameron queriam vender a participação de 9% que o Estado britânico ainda tem no Lloyds Banking Group, mas o voto favorável à saída da União Europeia e a consequente instabilidade no setor financeiro tornaram impossível à sucessora Theresa May manter o plano inicial de saída do maior banco do Reino Unido.
O pânico dos mercados nos dias seguintes ao Brexit deixaram as bolsas de 'pernas para o ar' e os bancos britânicos registaram desvalorizações históricas. HSBC, Barclays e Royal Bank of Scotland sofreram bastante, mas o Lloyds Bank acabou por ser o mais afetado pela venda de ações.
A venda dos 9% ainda detidos pelo Estado estava marcada para setembro deste ano, época em que se esperava que os cofres públicos recuperassem o investimento realizado após a crise mundial para resgatar o banco, mas o atual valor dos títulos torna impossível a venda sem enormes prejuízos.
O Times of London, que avançou a notícia, garante que a venda ficará congelada por um período indeterminado.
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