Subsídio é de férias... mas poucos o gastam só para viajar
Depois do regresso dos pagamentos dos subsídios duas vezes por ano, os portugueses voltaram a adotar as estratégias de outros tempos para gerir os valores recebidos.
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Economia Estudo
Apesar do subsídio de férias ainda servir para cobrir os gastos com alguns dias de descanso em agosto, a verdade é que a maior parte dos portugueses prefere guardar o dinheiro extra para fazer face a outras despesas de primeira necessidade.
De acordo com o observador Cetelem, pouco mais de metade dos inquiridos utilizam o subsídio para gastos com férias e desses, apenas 15% utilizam a totalidade a viajar. Entre os que utilizam uma parte significativa, uma parte reduzida ou nenhuma parte do dinheiro extra em férias, a maior parte poupa o dinheiro para utilizar mais tarde.
Os gastos com o regresso dos filhos às aulas, novo vestuário e pagamento de impostos também são prioridades e mais abaixo na lista de preferências surgem as despesas correntes, a amortização de créditos, as obras e a compra de eletrodomésticos ou mobílias para a casa.
"Se pensarmos nos custos associados ao regresso às aulas, nomeadamente a compra de livros, material escolar e vestuário, faz todo o sentido que quem tem filhos guarde parte do seu subsídio de férias para enfrentar estas despesas, que podem realmente fazer diferença no orçamento familiar", garante o diretor de marketing da Cetelem, Diogo Lopes Pereira.
Uma realidade ainda muito presente é a dos portugueses que não recebem qualquer subsídio de férias (cerca de 28% dos inquiridos) e que por isso não podem tomar qualquer decisão entre gastar e poupar o dinheiro.
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