Prémio Nobel renunciou ao comité para rever finanças do Panamá
O prémio Nobel da Economia de 2001, o norte-americano Joseph Stiglizt, renunciou ao comité de peritos, criado pelo Governo do Panamá, para rever a plataforma financeira do país, depois do escândalo dos "Papéis do Panamá, informaram fontes oficiais.
© Reuters
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O perito suíço Mark Pieth, professor de Direito Criminal e Criminologia da Universidade da Basileia (Suíça), também saiu da comissão, informou sexta-feira o Governo.
O Governo do Panamá referiu, em comunicado, que entende "ambas as renúncias como diferenças internas sobre as quais não vai entrar em detalhes".
A informação oficial não precisa quando Joseph Stiglizt e Mark Pieth saíram do comité, criado a 30 de abril, nem se vão ser substituídos por outros peritos.
Poucos dias depois de rebentar o escândalo, as autoridades do Panamá anunciaram a criação de um grupo de peritos para "avaliar as práticas do centro de serviços financeiros", um dos pilares da economia do Panamá, juntamente com a logística e o turismo.
O escândalo dos "Papéis do Panamá" revelou um vasto sistema de evasão fiscal que suscitou uma onde choque mundial e causou a abertura de várias investigações e a demissão do primeiro-ministro da Islândia.
A investigação está a ser feita por uma centena de jornais em todo o mundo a 11,5 milhões de documentos, que revelaram bens em paraísos fiscais de 140 responsáveis políticos ou personalidades públicas.
O conjunto de documentos provém da empresa de advogados panamiana Mossack Fonseca.
Segundo o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, mais de 214.000 entidades 'offshore' estão envolvidas em operações financeiras em mais de 200 países e territórios em todo o mundo.
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