Royal Bank choca analistas com prejuízos de 2,41 mil milhões
Um dos maiores bancos britânicos está a dar sinais cada vez mais preocupantes e o Brexit faz prever um futuro negro. O discurso dos líderes parece ser de confiança, mas os dados financeiros deixam muito a desejar.
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Economia Resultados
Os prejuízos têm sido uma regra para o Royal Bank of Scotland (RBS) nos últimos anos, graças a uma recuperação muito lenta da crise pós-queda do Lehman Brothers e a uma crescente dificuldade de competir num mercado concorrido e cheio de rivais de peso.
Nem a intervenção do Estado britânico foi suficiente para estancar a hemorragia, servindo apenas para abrandar o ritmo de queda. Quando a estabilidade parecia estar assegurada e o governo britânico planeava vender progressivamente a participação no capital do RBS, mas antes de poder concluir o processo, os resultados do primeiro semestre deste ano foram divulgados e os interessados esfriaram o interesse.
Dos 211 milhões de euros de prejuízos do primeiro semestre do ano passado, o banco escocês passou para 2,41 mil milhões de euros negativos nos primeiros seis meses deste ano, o pior resultado entre os quatro grandes bancos britânicos.
Os diretores continuam, ainda assim confiantes,: "Sempre fomos muitos sinceros sobre o período entre 2015 e 2016 ser de transição. Os resultados de hoje mostram essa consistência.".
"Tivemos mil milhões de libras (847 milhões de euros) de lucro operacional antes de impostos, mas em cima disso caiu uma série de custos de reestruturação e provisões para fazer face a processos em tribunal e multas por condutas ilegais, sobre os quais sempre falámos abertamente. Continuamos a fazer uma limpeza", conclui Ewen Stevenson, diretor financeiro do RBS, à televisão norte-americana CNBC.
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