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Dívida portuguesa vive dia de alívio
Títulos a médio e longo prazo aproveitaram a decisão britânica de baixar as taxas de juro para mínimos históricos e estão a ficar mais baratos para os investidores.
© iStock
Economia Mercado
As taxas de juro implícitas da dívida portuguesa vivem hoje um dia santo, trazido pelo anúncio de mais ajuda financeira britânica à economia e corte dos juros para mínimos de sempre no Reino Unido.
As decisões do Banco de Inglaterra, anunciadas pelo líder Mark Carney, fizeram o euro ganhar mais valor face à poderosa libra esterlina e fizeram os investidores aliviar as dívidas dos países periféricos, virando-se para os investimentos noutras áreas.
Em todos os prazos das Obrigações do Tesouro, desde 2 a 30 anos, os juros implícitos estão a cair, mas as variações são mais significativas a dois e três anos, onde as quedas ultrapassam os 3%.
Os Bilhetes do Tesouro a seis meses são os únicos títulos a sofrer a pressão dos investidores e pela elevada volatilidade, têm estado a variar entre subidas de 6 a 10%.
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