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"Tesla não é negócio de perder dinheiro", diz Musk. Prejuízos continuam
Empresa de carros elétricos acabou mais um trimestre de negócio com as contas no vermelho. Apesar das tentativas de tornar a empresa lucrativa, o líder garante que o fator mais importante é o crescimento.
© Reuters
Economia Resultados
O segundo trimestre fiscal acabou com mais resultados negativos para a Tesla, grande esperança do mercado dos veículos elétricos mundiais. O discurso esperançoso e empolgante de Elon Musk continua a convencer os clientes a encomendar o Model 3 e o Model X e S mantêm as vendas sólidas nas suas categorias, mas as dificuldades de produção e de cumprimento de objetivos demasiado ambiciosos têm dificultado a vida da Tesla.
Entre abril e julho, a empresa norte-americana perdeu 263 milhões de euros, um valor que cai ligeiramente para os 134 milhões se forem excluídas as retribuições dadas a trabalhadores em ações e os juros pagos sobre as dívidas acumuladas. Os valores são preocupantes, porque apesar de traduzirem uma queda em relação ao mesmo período do ano passado, significam um aumento na comparação com o trimestre anterior.
A 'explosão' de encomendas do Model 3 no trimestre passado provocou um efeito de aumento das receitas que desapareceu entretanto e os resultados ressentiram-se.
Na conferência de apresentação de resultados, Elon Musk pareceu estar consciente das dificuldades, mas ainda assim otimista, usando a vontade de crescer e o investimento feito na expansão como justificação para os prejuízos: "A verdadeira questão em relação aos lucros é onde deve estar o nível de crescimento".
"Quando se olha para tudo no conjunto pode parecer confuso e pode pensar-se que a Tesla é uma empresa de perder dinheiro, mas não é. Não pode ser se estamos a crescer a 100% ao ano", explicou Musk em declarações reproduzidas pelo MarketWatch.
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