Sindicato dos funcionários do SEF suspende greve de dois dias
O Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF) suspendeu o pré-aviso de greve para os dias 11 e 12, anunciou hoje a entidade em comunicado.
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País Comunicado
A suspensão acontece na sequência de uma reunião com a ministra da Administração Interna e com a diretora nacional do SEF, que se comprometeram a apresentar até final de setembro um "documento que enquadre as legítimas pretensões dos funcionários" do serviço.
A greve é suspensa até essa data, diz o SINSEF, que alerta para "as graves consequências em termos de segurança e eficácia do Serviço, caso tal compromisso agora assumido não venha a ser honrado".
No comunicado, o sindicato explica que não se pode aceitar que 47% dos funcionários do SEF estejam "desenquadrados da lei orgânica da instituição", uma situação "que tem levado a um enorme esvaziamento dos quadros não policiais da instituição".
"A especificidade das funções das carreiras não policiais, com acesso a matérias, a alta complexidade das tarefas desempenhadas, o grau de especialização e exigência que a atual situação securitária impõe, são algumas das razões que levam o SINSEF, em representação dos seus associados, a exigir o reconhecimento formal da carreira Especifica de Documentação e Informática", esclarece-se também no comunicado.
Na semana passada, quando anunciou a greve, o sindicato já dizia que na base da luta dos trabalhadores não estão apenas aumentos salariais, "mas melhores condições e maior dignificação das carreiras não policiais, de forma a tornar o SEF mais eficaz, num momento particularmente exigente pelas condições internacionais e procura interna".
Em declarações à agência Lusa, a presidente do sindicato, Manuela Niza, explicou que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras tem uma componente de cerca de 50% de atividade não policial, sem uma carreira específica que contemple estes funcionários.
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