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País teve 47 mil milhões para combater assimetrias e "falhou" missão

O coordenador adjunto da Unidade de Missão para a Valorização do Interior (UMVI), João Paulo Catarino, disse hoje que o país recebeu 47 mil milhões de euros para combater as assimetrias regionais, mas falhou claramente esse objetivo.

País teve 47 mil milhões para combater assimetrias e "falhou" missão
Notícias ao Minuto

19:53 - 29/07/16 por Lusa

Economia Interior

"O país, depois de receber 47 mil milhões de fundos comunitários para corrigir as assimetrias regionais, evoluiu a todos os níveis, mas as assimetrias acentuaram-se substancialmente", afirmou João Paulo Catarino.

Este responsável falava durante a sessão de encerramento do Colóquio Praxis "Patrimónios da Terra e do Homem: Linhas de Valorização e Desenvolvimento Sustentável na Beira Baixa", que decorreu em Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.

"Falhámos claramente no objetivo para o qual recebemos grande parte deste dinheiro. Constatando essa evidência, o que estamos a fazer agora é identificar junto dos vários ministérios aquilo que poderá vir a fazer a diferença no âmbito de políticas transversais em todas as áreas", explicou.

E o turismo é uma dessas áreas, sobretudo os vários tipos de turismo que o país e as regiões do interior oferecem.

"Essa vai ser uma vertente importante do programa. O país recebe hoje milhares de turistas que estão a chegar a Lisboa, Porto e Algarve. Isto não pode ficar só por estas regiões", sublinhou.

Adiantou ainda que a UMVI está tentar encontrar soluções e formas de levar os turistas que chegam aos grandes centros urbanos para o restante território nacional, sobretudo, o interior.

"Têm que percorrer e entrar pelo território dentro e ver as potencialidades que temos ao nível do turismo de natureza, militar, arqueológico, gastronómico e outros", disse.

João Paulo Catarino realçou ainda o trabalho que a Associação de Estudos do Alto Tejo e a Câmara de Proença-a-Nova têm feito ao longo dos anos pelo património arqueológico do concelho e da região.

"As câmaras têm sido os grandes promotores, nestes territórios [interior], do desenvolvimento que se tem feito à volta da arqueologia", sustentou.

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