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Ideal seria os bancos não precisarem de uma "rede pública"

O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, admitiu hoje que o ideal seria que os bancos não precisassem de uma "rede pública" para resolverem os problemas com as suas carteiras de crédito mal parado.

Ideal seria os bancos não precisarem de uma "rede pública"
Notícias ao Minuto

21:45 - 28/07/16 por Lusa

Economia Carlos Costa

"A solução ideal é que não seja necessária uma rede pública mas alguém tem que cortar este nó górdio", lançou o responsável durante a sua audição na comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Para tal, os bancos teriam que fazer reforços de capital, o que implica a diluição das participações acionistas, tendo como contraponto para estes a possibilidade de assistir a um aumento da rentabilidade no futuro, explicou.

Mas ressalvou: "Hoje, que estamos bloqueados pelos ativos não lucrativos, os bancos têm que ser pró-ativos e ter capacidade de resposta".

Ainda assim, admitiu que "se não houver hipótese de o fazer sem recurso a suporte público", seria de admitir a entrada em cena da tal "rede pública" que mencionou, que passaria pela "titularização de crédito hipotecário que permitisse vender a investidores finais".

E realçou: "Nós sempre fomos a favor desta opção porque era a que menos consumia capital e menos impactava a dívida pública".

Ainda assim, Carlos Costa voltou a vincar que "o ideal é assegurar via mercado" a resolução do crédito mal parado da banca.

"Ficarei muito contente se algum banco encontrar alguém que lhe traga capital ao alienar esses ativos e simultaneamente reforçar a capacidade de financiamento à economia", assinalou.

De qualquer modo, segundo o governador, "neste momento, a questão não é crítica porque ainda não houve um regresso da forte procura de crédito".

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