Santander Totta lucrou mais 89,5% face a igual período do ano passado
O Santander Totta apresentou hoje lucros de 196,2 milhões de euros no primeiro semestre, mais 89,5% do que entre janeiro e junho do ano passado, divulgou hoje a instituição.
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Economia Banca
Segundo os resultados apresentados à imprensa, a margem financeira estrita cresceu 30,2% para 368,9 milhões de euros, com o banco a justificar com a "diminuição do custo de depósitos, para além do impacto da atividade adquirida", ou seja, o Banif, uma vez que adquiriu em dezembro passado passivos e ativos deste banco no âmbito da sua resolução.
Também as comissões líquidas melhoraram em termos homólogos, 18,6% para 158,5 milhões de euros, e os resultados de operações financeiras avançaram 200% para 88,2%, o que permitiu a melhoria do produto bancário de 36,7% para 615,6 milhões de euros.
O presidente do banco explicou que os resultados de operações financeiras foram conseguidos sobretudo à venda de dívida pública de Portugal, tendo agora a entidade 4,5 mil milhões de euros em títulos do Tesouro, fundamentalmente Obrigações.
Quanto ao balanço do banco, no final de junho, os depósitos 33,6% para 27.448 milhões de euros e o crédito bruto aumentou 27,5% para 34.016 milhões de euros, isto face ao mesmo período do ano passado.
De recordar que no final de dezembro o Santander Totta ficou com parte da atividade bancária do Banif, o que levou a um aumento de ativos e passivos.
Já comparando junho com março deste ano, os depósitos aumentaram 2,5% e o crédito caiu uns ligeiros 0,2%.
"O rácio de crédito em risco situou-se em 6,92%, um aumento de 1,16 pontos percentuais face a março de 2016 por via do impacto negativo dos ativos adquiridos em dezembro", lê-se no comunicado do banco, que acrescenta que apesar da "fraca qualidade" da carteira de crédito adquirida que esta se encontra "adequadamente provisionada".
Ainda no primeiro semestre, o banco constituiu imparidades e provisões no valor de 53,3 milhões de euros, menos 18,8% do que em mesmo período de 2015.
Em termos de gastos, o banco teve custos operacionais de 287,3 milhões de euros este semestre, mais 20,8% do que o ano passado no mesmo período.
Os custos com pessoal representam 167,2 milhões de euros, mais 21,9% do que entre janeiro e junho do ano passado, tendo o banco a expectativa de redução de 150 pessoas até início de 2017.
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