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Wall Street fecha em equilíbrio depois de reunião otimista da Fed
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em situação de equilíbrio, depois de a Reserva Federal (Fed) ter encerrado uma reunião de dois dias com a exibição de algum otimismo, mas sem revelar a sua intenção quanto à taxa de juro.
© iStock
Economia Mercado
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average cedeu 0,01% (1,58 pontos), para as 18.472,17 unidades, mas o Nasdaq ganhou 0,58% (29,76), para as 5.139,81 unidades.
O índice alargado S&P 500 perdeu 0,12%, para os 2.166,58 pontos.
Muito aguardado, o comunicado da Fed, divulgado durante a sessão bolsista, deixou os investidores perplexos.
Como previsto, o comité de política monetária (FOMC, na sigla em Inglês) manteve as suas taxas de juro e tornou a adiar a normalização da sua política monetária.
A Fed demonstrou um relativo otimismo, em todo o caso por relação à sua reunião de junho, garantindo que "os riscos de curto prazo, em relação às perspetivas económicas, diminuíram".
Para alguns, esta serenidade deixa a porta aberta a uma subida das taxas durante este ano, talvez em setembro, o que provocou a valorização do dólar e a descida dos índices bolsistas.
"Os dirigentes da Fed procuram desesperadamente, mas de forma mole, dizer que estão prontos para subir as taxas", comentou Gregori Volokhine, da Meeschaert Financial Services.
Mas os investidores mostraram que não acreditavam nisso, o que conduziu ao domínio do imobilismo.
"Os investidores habituaram-se à ideia de que a Fed encontra sempre razões para não subir as taxas" em breve, ou em todo o caso antes das eleições de novembro, assegurou Volokhine.
Para os investidores, esta é uma boa notícia, uma vez que, por norma, se inquietam quando o preço do dinheiro sobe, uma vez que penaliza os investimentos e faz apreciar o dólar, o que penaliza as exportações.
Hoje, a queda das encomendas de bens duradouros em junho tinha conduzido Jay Morelock, da FTN Financial, a destacar que "os investimentos das empresas e as exportações são fracas", o que pesa na economia.
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