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"A Europa tem uma lista de preocupações. Portugal é uma delas"

Business Insider dá destaque a Portugal pelas piores razões.

"A Europa tem uma lista de preocupações. Portugal é uma delas"
Notícias ao Minuto

09:45 - 26/07/16 por Notícias ao Minuto

Economia Análise

Enquanto o plano desportivo, sobretudo após o Euro’2016, fez de Portugal capa em muitas publicações internacionais, o plano económico vale destaque em publicações conceituadas como o Business Insider, e não é pelas melhores razões.

O portal focado maioritariamente em temas relacionados com a economia mundial, negócios e investimentos diz que a Europa tem dois problemas em mãos: o Reino Unido, por causa do Brexit, e a Itália, que além da crise económica, assiste a uma crise política, com um referendo em cima da mesa que pode fazer tombar o atual governo. No entanto, “há um outro problema no radar”: a economia portuguesa.

Como descreve o Insider, “a economia portuguesa há muito que é motivo de preocupação para os legisladores europeus, mas os riscos que circundam o país têm-se cristalizado e chegado a uma população cada vez maior. Apesar de não ser igual à da Itália, a crise do sistema financeiro em Portugal é igualmente importante”.

O editorial económico lembra até que “inúmeros bancos, organizações internacionais, economistas e instituições financeiras como o FMI já alertaram para o risco que correm os bancos portugueses e a economia do país”.

No centro das preocupações, refere Will Martin, autor do artigo, estão dois problemas bem conhecidos não só deste mas também do anterior governo, como da população: o Novo Banco e a Caixa Geral de Depósitos.

A necessidade de um outro programa para Portugal é um sério risco"

“Há vários bancos portugueses que necessitam de atenção imediata. Além da venda do Novo Banco, a maior preocupação é a resolução dos problemas do banco estatal Caixa Geral de Depósitos. Com o resultado da recapitalização (cujos valores deverão rondar os 5 mil milhões de euros), das derrapagens orçamentais e o agravamento das perspetivas macro-económicas, acreditamos que as necessidades de financiamento para o Tesouro Portugueses serão maiores que as autoridades financeiras estimam atualmente. A necessidade de um outro programa para Portugal é um sério risco”.

De acordo com dados apurados pelo Barclays, “espera-se que o crescimento da economia portuguesa venha a descer após o Brexit. Acreditamos que o investimento e o consumo privado irá, lentamente, cair para os 0.7% este ano e 0-3% em 2017”.

Ao crescimento debilitado, o Barclays alerta também para o endividamento público, que pode vir a crescer de forma preocupante.

“Acreditamos que a dívida pública passe dos atuais 130% do PIB para os 132% este ano e que permaneça acima dos 130% até 2020. Ainda pensamentos que o Governo pode alcançar e manter um saldo primário positivo pouco acima de 1% a médio-prazo, o que será suficiente para uma gestão estável da dívida”.

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