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Assembleia-geral sobre desblindagem de estatutos marcada para setembro

O Banco BPI anunciou hoje que a assembleia-geral que vai deliberar sobre a desblindagem de estatutos está marcada para 06 de setembro, depois de a reunião desta manhã ter sido suspensa por 45 dias.

Assembleia-geral sobre desblindagem de estatutos marcada para setembro
Notícias ao Minuto

15:53 - 22/07/16 por Lusa

Economia BPI

"O Banco BPI informa ter-se realizado hoje no Porto, com início às 11:30, uma reunião da assembleia-geral de acionistas, na qual estiveram presentes ou representados 463 acionistas, detentores de ações correspondentes a 87,57% do capital social", adiantou a instituição, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"O representante do acionista Violas Ferreira Financial, S.A. informou a mesa da assembleia-geral ter sido decretada uma providência cautelar no sentido de não poder ser apreciada e votada a proposta de alteração de estatutos apresentada pelo Conselho de Administração", prosseguiu.

Na sequência de uma proposta apresentada pelo representante do banco espanhol CaixaBank, a assembleia-geral aprovou, "por 85,02% dos votos expressos, a suspensão dos seus trabalhos e a continuação dos mesmos para o próximo dia 06 de setembro de 2016, às 10:00", conclui o banco.

Após a suspensão da reunião, o presidente do Conselho de Administração do BPI, Artur Santos Silva, lembrou que havia duas propostas que visavam a desblindagem dos estatutos do banco (uma do acionista Violas Ferreira e outra do Conselho de Administração), tendo sido proposto pelo presidente da mesa da assembleia-geral que a proposta do Conselho de Administração fosse votada primeiro, seguindo já a aplicação da lei que permite remover os limites de voto acima de 20% (regra que faz com que qualquer acionista só possa votar no máximo com 20%, independentemente do capital social que detenha).

Chegado o momento de votação da proposta do Conselho de Administração, "o representante do acionista Violas Ferreira disse que tinha sido decretada [na quinta-feira] uma providência cautelar que impedia a assembleia de votar a proposta do Conselho de Administração", momento em que a reunião foi interrompida para que a mesa pudesse tomar "conhecimento da justificação dessa providência cautelar".

Assim, de acordo com Santos Silva, a providência cautelar foi aceite pelo juiz porque o projeto de ata divulgado aquando da deliberação da realização da assembleia-geral ainda não estava aprovado, o que só acontecerá na próxima reunião do Conselho de Administração, na terça-feira.

O banco espanhol CaixaBank, que tem 45% do capital social, é a favor do fim da limitação de votos, enquanto a 'holding' angolana Santoro, de Isabel dos Santos e que tem 19%, é contra.

São ainda acionistas do BPI a seguradora Allianz (8,4%) e a família Violas (2,68%).

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