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China não pode salvar mundo de abrandamento provocado pelo Brexit

A economia mundial não pode depender apenas da China para o salvar de um abrandamento provocado pelo Brexit, afirmou hoje o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, nas vésperas do país acolher um encontro entre os ministros das Finanças do G20.

China não pode salvar mundo de abrandamento provocado pelo Brexit
Notícias ao Minuto

14:35 - 22/07/16 por Lusa

Economia Li Keqiang

Representantes dos governos e chefes dos bancos centrais das 20 maiores economias do mundo reúnem-se este fim de semana no sudoeste da China, com o impacto da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) como um dos principais assuntos na agenda.

Segunda maior economia do mundo, logo a seguir aos Estados Unidos, a China tem sido o motor da recuperação global desde a crise financeira de 2008, graças a um massivo pacote de estímulos lançado por Pequim.

Investidores de todo o mundo mostram-se, contudo, apreensivos face ao abrandamento da economia chinesa, enquanto o resultado do referendo no Reino Unido intensificou os riscos e instabilidade.

"É impossível carregar o fardo de todo mundo nos nossos ombros", afirmou Li Keqiang, após um encontro, em Pequim, com responsáveis de seis organizações económicas internacionais, incluindo o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O FMI previu esta semana que a incerteza criada pela saída do Reino Unido da UE irá resultar no abrandamento da economia mundial no próximo ano.

Numa atualização das suas previsões, realizada em abril, o FMI reviu a previsão de crescimento da economia global para este e o próximo ano em menos 0,1 por cento, para 3,1% e 3,5%, respetivamente.

"O falhanço em definir claramente a relação futura entre o Reino Unido e a União Europeia irá adicionar incerteza e diminuir a confiança", afirmou o FMI num relatório enviado, na quinta-feira, aos ministros das Finanças do G20.

"E, se não for bem gerida, a transição da China poderá aumentar a volatilidade na trajetória base da economia mundial", acrescentou.

Em 2015, a economia chinesa cresceu 6,9%, o ritmo mais baixo dos últimos 25 anos.

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