Lucro do Bankinter sobe 45% até junho

O Bankinter teve um lucro de 286 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 45%, impulsionado pela compra do negócio comercial do Barclays em Portugal, anunciou hoje o banco.

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Lusa
21/07/2016 11:14 ‧ 21/07/2016 por Lusa

Economia

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Em comunicado, o Bankinter explicou que os resultados dos primeiros seis meses são, em parte, reflexo da aquisição das operações de Banca de Particulares, Banca Privada e Banca de Empresas que o Barclays detinha no mercado português, concluída no passado dia 01 de abril.

Nos primeiros seis meses, o grupo alcançou um resultado líquido consolidado de 286 milhões de euros e um resultado antes de impostos de 401,6 milhões de euros, o que representa crescimentos de 45% e de 44,4%, respetivamente, comparado com o mesmo período do ano passado.

Sem considerar a operação de compra da rede de retalho do Barclays em Portugal, o resultado líquido seria de 203 milhões de euros, mais 2,9% em relação a junho de 2015 e um resultado antes de impostos de 286,8 milhões de euros, uma subida de 3,2%.

Já os créditos a clientes cresceram 6,3% para os 45.809 milhões de euros, excluindo Portugal, o que contrasta com a quebra do crédito a empresas e famílias na economia espanhola.

O rácio de incumprimento situa-se em 4,25%, já integrando o novo negócio, menos de metade da média do setor, acrescenta o banco na mesma nota.

"A rentabilidade sobre o capital investido cresce até 12,9%, devido ao efeito positivo do reforço da operação em Portugal, e, excluindo este efeito extraordinário, mantém-se nos 10,5%, o mais elevado da banca em Espanha", acrescenta.

Simultaneamente, o Bankinter afirma que mantém a boa qualidade dos seus ativos e os níveis de solvência entre os mais elevados da banca espanhola.

Em relação à qualidade dos ativos, o banco informa que a taxa de incumprimento situa-se nos 4,25%, face aos 4,43% de há um ano, um rácio que representa metade da média do setor em Espanha, que em maio se situava nos 9,8%.

"Isto depois de assumir os créditos de cobrança duvidosa da filial em Portugal, bastante superiores, em termos relativos, aos do grupo", conclui.

 

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