Audições de Carlos Costa, José de Matos e Mário Centeno por agendar
A comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) esteve hoje reunida duas vezes mas ainda não definiu as datas das primeiras três audições, com a ida do ministro das Finanças a ser a mais difícil de agilizar.
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Economia Inquérito
Pelas 14:30 houve uma reunião, fechada e previamente agendada, de mesa e coordenadores da comissão de inquérito para fazer um "ponto de situação dos trabalhos", numa fase em que já foram pedidas as audiências no parlamento, na próxima semana, do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, do ministro das Finanças, Mário Centeno, e do ainda presidente da Caixa, José de Matos.
Ao fim da tarde, no final do plenário, realizou-se outra reunião de mesa e coordenadores - também à porta fechada e marcada hoje mesmo -, sendo que no término do encontro, o presidente da comissão, José Matos Correia (PSD), indicou que ainda não estão fechadas as datas das audições, estando neste momento em curso as diligências formais de chamada dos três responsáveis em causa.
De acordo com indicações dadas à agência Lusa por fontes parlamentares, os dias 27 e 28 (quarta-feira e quinta-feira próximas) devem ser os escolhidos para serem ouvidos Carlos Costa e José de Matos, sem estar ainda fechado quem será o primeiro a ir à comissão, mas a audição de Centeno estará a provocar alguma discussão entre os vários partidos.
A meio da primeira reunião de hoje da comissão - que arrancou pelas 14:30 - saíram da sala os deputados coordenadores de PSD e CDS-PP na comissão, Hugo Soares e João Almeida, respetivamente, tendo ficado os partidos à esquerda e o presidente da comissão, o social-democrata José Matos Correia, a tentar procurar uma solução.
Em causa, indicaram fontes parlamentares, poderá estar o período de férias do ministro das Finanças e um eventual adiamento da audição de Mário Centeno. Na última reunião aberta da comissão foi avançada a possibilidade do ministro ser escutado já a 01 de agosto, segunda-feira.
O regime jurídico dos inquéritos parlamentares, disponível na página Internet do parlamento, frisa que no caso dos agentes do Estado e entidades públicas a data de audição pode ser alterada mediante a justificação de "imperiosa necessidade de serviço".
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