O custo de salvar o sector financeiro cipriota terá sido mal calculado e os credores do país estimam agora que Chipre deve 23 mil milhões de euros, contra os 17,5 mil milhões estimados inicialmente.
De acordo com a BBC, o novo valor consta de um documento elaborado pelos credores cipriotas e significa que Chipre terá de conseguir 13 mil milhões de euros para assegurar o empréstimo de 10 mil milhões da União Europeia e do FMI, quando inicialmente se pensava que o país teria apenas de conseguir 7,5 mil milhões de euros.
O porta-voz do Governo cipriota, Christos Stylianides afirmou que “é um facto que o memorando de Novembro falava em cerca de 17,5 mil milhões de euros quanto a necessidades de financiamento. E agora surgiu este valor de 23 mil milhões de euros”. Citado pela BBC, o responsável questionou ainda: “Quem é o responsável por isto? Como é que chegámos a este ponto? Foi o medo de assumir responsabilidades e a indecisão do governo anterior", referiu.