"Portugal tem um volume de exportações razoáveis para o México, nomeadamente, na componente automóvel e máquinas, mas há também um potencial de crescimento para produtos portugueses como o calçado, o vestuário, o azeite e o vinho", disse Manuel Caldeira Cabral à Lusa, a partir da Cidade do México.
O ministro da tutela, que se encontra de visita ao México entre hoje e quinta-feira, reuniu-se hoje com empresários mexicanos e portugueses presentes naquele país para "ajudar a abrir oportunidades" em vários setores de atividade.
Manuel Caldeira Cabral considerou, em declarações à Lusa, que o México tem "um forte potencial de crescimento" e que é um destino atrativo para as empresas que querem desenvolver ou diversificar os seus processos de internacionalização.
O ideal seria, segundo o governante, que o México tivesse um peso nas exportações portuguesas semelhante ao peso que Angola já teve há uns anos, antes da atual crise e da desvalorização do preço do petróleo.
Além de ser um destino que pode ajudar ao aumento das exportações portuguesas, o México deverá ser visto pelas empresas que apostam na internacionalização como um destino de investimento prioritário em áreas diversas como a construção civil e infraestruturas, energia, entre outras, destacou Caldeira Cabral.
O ministro, que se reúne na quarta-feira com o seu homólogo mexicano, espera igualmente atrair investimento de empresas mexicanas que possam estar interessadas em apostar em Portugal.
O ministro da Economia, que se fez acompanhar nesta visita pelo secretário de Estado Adjunto e do Comércio, Paulo Alexandre Ferreira, vai participar também no encontro ministerial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que se realiza na quarta-feira e na quinta-feira, em Cancun, dedicado à economia digital, inovação, crescimento e prosperidade social.