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Brasil: FMI espera mais detalhes da estratégia de consolidação fiscal

O Fundo Monetário Internacional (FMI) espera obter mais detalhes acerca da estratégia de consolidação fiscal que o governo interino do Brasil irá adotar, disse hoje em Washington o porta-voz da instituição.

Brasil: FMI espera mais detalhes da estratégia de consolidação fiscal
Notícias ao Minuto

18:11 - 16/06/16 por Lusa

Economia Revisão

No passado dia 25 de maio, o Congresso Nacional brasileiro aprovou o projeto de revisão da meta fiscal para 2016. A meta fiscal é a economia que o governo promete fazer para pagar a dívida pública.

A nova meta fiscal elaborada pela equipa económica do governo do Presidente interino Michel Temer prevê um défice de 170,496 mil milhões de reais (cerca de 43 mil milhões de euros) para o governo central - composto por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central - em 2016.

São 74 mil milhões de reais (19 mil milhões de euros) a mais que o valor previsto pelo governo anterior.

"Acolhemos a ênfase que o governo brasileiro tem dado à trajetória insustentável da sua dívida e a decisão de atuar nos gastos públicos. Esperamos saber mais detalhes desta estratégia de consolidação fiscal", afirmou hoje Gerry Rice, em conferência de imprensa concedida na sede do FMI em Washington.

No final de maio, o governo interino de Michel Temer já havia justificado o resultado alegando dificuldades da crise económica e queda nas receitas com um recuo do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,8%.

No passado dia 13, ao assumir o cargo de novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn admitiu que a situação económica no país "exige grande atenção".

"Atravessamos a pior recessão da nossa história, com o desemprego em alta e relevante desafio fiscal. Há problemas conjunturais e dificuldades estruturais. A incerteza económica paralisou o investimento e sequestrou a esperança de muitos", afirmou num discurso em Brasília.

Goldfajn reforçou que o governo está "claramente imbuído do esforço de levar à frente reformas estruturais". No que tange à política fiscal, disse que a equipa económica está "consciente e mobilizada para devolver ao país a credibilidade fiscal perdida nos últimos anos".

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