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FMI aprova primeiro pagamento a São Tomé de 900 mil dólares

O Fundo Monetário Internacional anunciou hoje que a administração aprovou o pagamento de 900 mil dólares a São Tomé e Príncipe no seguimento da primeira avaliação do programa económico apoiado pela Facilidade de Crédito Alargado.

FMI aprova primeiro pagamento a São Tomé de 900 mil dólares
Notícias ao Minuto

14:40 - 11/06/16 por Lusa

Economia Apoio

"O Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu hoje a primeira avaliação do desempenho de São Tomé e Príncipe no âmbito do programa económico apoiado pela Facilidade de Crédito Alargado", lê-se no comunicado de imprensa hoje divulgado, que dá conta de que "a conclusão da avaliação permite o desembolso dum montante equivalente a cerca de 0,9 milhões de dólares [800 mil euros], perfazendo um total de cerca de 1,8 milhões de dólares em desembolsos ao abrigo do acordo ECF".

O acordo assinado entre as autoridades locais e o FMI em julho do ano passado serve para apoiar "o programa de reforma económica do governo, que visa o crescimento mais forte e mais alargado, e serve como catalisador da assistência bilateral e multilateral", acrescenta o comunicado de imprensa.

No final das discussões no país, o subdiretor-geral e presidente em exercício do conselho de administração, Min Zhu, afirmou que "a economia de São Tomé e Príncipe tem-se mostrado resiliente, embora as perspetivas para a produção comercial de petróleo sejam agora incertas após uma grande companhia de petróleo ter desistido da exploração".

O desempenho no âmbito do programa apoiado pelo acordo ECF foi satisfatório, disse o responsável, notando que "as reservas internacionais aumentaram e a inflação continuou a recuar, atingindo o nível mais baixo das últimas duas décadas", mas dizendo que "o desempenho orçamental foi, porém, impactado pelo fraco desempenho da receita fiscal".

Para este ano, o FMI prevê uma aceleração do PIB para 05 por cento, "abaixo da meta de médio prazo de 6% fixada pelas autoridades e considerada necessária para produzir um impacto significativo na pobreza, apoiado pela ampliação do investimento público, recuperação na produção de cacau e aumento do investimento direto estrangeiro no setor do turismo".

A inflação deverá manter-se em torno dos 04% em 2016 e estabilizar em cerca de 03% no médio prazo, enquanto o défice da conta corrente deverá continuar a contrair, acrescentou o subdiretor geral do FMI.

"O foco do programa económico de 2016 das autoridades no sentido de prosseguir na consolidação orçamental a fim de conduzir a dívida para uma trajetória moderada de risco de sobre-endividamento é apropriado. Tal exigirá esforços sustentados para impulsionar as receitas fiscais, fortalecer a monitorização e o controlo das despesas e expandir progressivamente o programa de infraestruturas, apoiado na melhoria da capacidade de gestão de investimentos em termos de seleção, execução e avaliação de projetos. O fortalecimento da capacidade de gestão da dívida e o recurso contínuo a donativos e financiamento em condições concessionais ajudará a atenuar o alto risco de sobre endividamento", disse Min Zhu.

Entre os riscos económicos e financeiros, o FMI salienta que "os elevados riscos de crédito da banca e os possíveis obrigações contingentes sobre o orçamento, num ambiente marcado pelo aumento dos empréstimos malparados e por famílias e empresas altamente endividadas, continuarão a conter a expansão do crédito ao setor privado e as perspetivas de maior crescimento".

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