Ex-gestores do BPN-Crédito condenados a penas suspensas por burla e abuso de confiança
Um ex-presidente do BPN-Crédito e mais três ex-administradores foram hoje condenados a penas entre os dois e cinco anos de prisão, suspensas na sua execução, por concederem empréstimos irregulares de 21 milhões de euros e um desfalque de 3,5 milhões.
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Economia Decisão
O coletivo de juízes do Tribunal São João Novo, no Porto, interditou ainda os arguidos de exercerem atividade em bancos em Portugal e obrigou-os a ressarcir o banco do prejuízo causado, através do estabelecimento de um plano de pagamento.
"A concessão de empréstimos não era para enriquecimento pessoal, mas para o enriquecimento de terceiros que não foram arguidos no processo", salientou o juiz presidente.
Os arguidos, com idades entre os 47 e 51 anos, aprovaram créditos fraudulentos de 21 milhões de euros, valor já ressarcido ao banco.
O crédito, que tinha como finalidade a compra de carros, era usado "à revelia do banco" para financiar dirigentes e clubes de futebol da região Norte e negócios privados.
Os contratos, que referiam destinar-se a empréstimos para a aquisição de carros de luxo, eram fictícios, dado não haver qualquer compra.
Os créditos eram concedidos sem as garantias necessárias e com taxas de juro "irrisórias" para a época.
Em 2001, depois desta situação no BPN-Crédito, com sede no Porto, ter sido tornada pública, os arguidos demitiram-se.
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