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"Crescimento empresarial continua a ser a chave do nosso crescimento"

O ex-Presidente da República Cavaco Silva aponta o crescimento empresarial como a chave do crescimento económico, sublinhando o contributo das pequenas e médias empresas (PME) para a vitalidade da economia portuguesa.

"Crescimento empresarial continua a ser a chave do nosso crescimento"
Notícias ao Minuto

14:04 - 24/05/16 por Lusa

Economia Cavaco Silva

"O crescimento empresarial continua a ser a chave do nosso crescimento económico e, para tanto, é necessário que estejam reunidas as condições essenciais para a sua concretização. Por isso, tenho insistido no valor do investimento privado, na importância da inovação tecnológica e, também, na promoção do crescimento das pequenas e médias empresas", escreve o antigo chefe de Estado, no prefácio do livro hoje distribuído sobre o Roteiro para uma Economia Dinâmica, desenvolvido nos dois últimos anos dos seus mandato em Belém, que terminaram a 09 de março.

No prefácio, escrito quando Cavaco Silva ainda exercia as funções de Presidente da República, o antigo chefe de Estado recorda as razões que o levaram a lançar este roteiro em abril de 2014, no sentido de dar visibilidade a empresas que se destacaram pela qualidade da sua produção, pelas suas marcas de prestígio e pela presença em mercados competitivos.

"Os bons exemplos que se me depararam nas diferentes etapas do Roteiro para uma Economia Dinâmica mostram o caminho a seguir", salienta.

Reiterando que o crescimento empresarial é a chave para o crescimento da economia, Cavaco Silva explica que essa é a razão porque insiste no valor no investimento privado, na importância da inovação tecnológica e na promoção do crescimento das PME.

"Nunca é demais revelar o seu contributo para a vitalidade da economia portuguesa", refere o antigo chefe de Estado, sublinhando o papel que as PME desempenham enquanto geradoras de emprego.

A forma como os empresários enfrentaram a crise é igualmente abordada por Cavaco Silva, que repete que não se deve deixar de valorizar aqueles que não se deixaram dominar pelo desânimo e foram "à luta".

"Fala-se muitas vezes de um Portugal desconhecido, arredado das preocupações dos decisores. No entanto, é aí que se podem encontrar os exemplos mais marcantes de audácia, criatividade, risco e trabalho", diz.

Além do livro sobre o Roteiro para uma Economia Dinâmica começou hoje também a ser distribuído o décimo volume dos Roteiros, onde estão compiladas as intervenções mais relevantes proferidas pelo antigo Presidente da República no último ano dos seus mandatos em Belém.

No prefácio, Cavaco Silva refere que nos dez volumes dos Roteiros foram incluídas 605 intervenções, notando que a sua publicação anual inseriu-se na "política de transparência" que cultivou ao longo dos seus mandatos: "informar os portugueses sobre a ação, o pensamento e a palavra pública do Presidente".

"Neles encontrará o leitor as grandes linhas de orientação da minha magistratura e o seu significado em termos da vida real dos cidadãos e do futuro do país. Neles se poderá verificar a coerência nas palavras e nas ações e a aplicação, a cada momento, do critério do superior interesse nacional", escreve Cavaco Silva, que na segunda-feira à noite 'quebrou' a promessa que fez a si próprio de, "pelo menos durante seis meses" depois de terminar o mandato, não participar em cerimónias públicas, num jantar no Instituto Superior Economia e Gestão (ISEG), onde foi homenageado - enquanto ex-aluno da instituição - pela sua carreira económica, política e social.

Na breve interrupção do que chamou ser uma "licença sabática muito restrita", a única referência à política e economia dos tempos atuais feita por Cavaco Silva deu-se numa alusão à Grécia, com o antigo Presidente a repetir uma nota que já tinha deixado em dezembro sobre o facto de a realidade acabar sempre por derrotar a ideologia dos partidos.

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