Funcionários ganham dezenas de vezes menos do que quem manda
Em média, as diferenças nos ordenados entre funcionários e gestores aumentaram.
© Getty Images
Economia Proteste
Não é de agora a questão sobre o ‘fosso’ que vai aumentando entre os vencimentos médios dos funcionários e o que ganham os gestores no topo da ‘pirâmide’.
Mas como mostram os números da Proteste, de que a TVI dá conta, as discrepâncias nos vencimentos de grandes empresas continuam a ser a ‘regra’ e a tendência parece ser a de aumentar.
Os números da Proteste incluem exemplos como o da Jerónimo Martins, onde o salário médio ronda os 677 euros e é 90,3 vezes inferior ao do CEO. Mas as discrepâncias serão também grandes noutras empresas, como a Galp (72 vezes inferior) ou a Sonae (69,1 vezes inferior), entre outras.
Mas os dados apontam para a progressão deste fenómeno. Em 2015, enquanto os trabalhadores das maiores empresas nacionais tiveram aumentos, em média, a rondar os 3,6%, no topo da hierarquia os gestores tiveram aumentos na ordem dos 14%.
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