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Deve haver "inteligência de afinar o possível" às novas regras da banca

A eurodeputada Elisa Ferreira, futura administradora do Banco de Portugal, disse esperar que o sistema bancário esteja no "caminho da estabilidade" e que deve haver a "inteligência de afinar o que for possível" relativamente às novas regras do setor.

Deve haver "inteligência de afinar o possível" às novas regras da banca
Notícias ao Minuto

19:36 - 26/04/16 por Lusa

Economia Elisa Ferreira

Estas declarações da eurodeputada socialista foram feitas numa mensagem de vídeo, transmitida numa conferência em Lisboa sobre a União Bancária, uma vez que Elisa Ferreira não compareceu por "motivos de agenda".

Segundo a deputada ao Parlamento Europeu, a "recuperação está a ser muito lenta" e essa "fragilidade económica reflete-se no setor bancário", isto num momento em que os bancos estão também "a sofrer o impacto de um conjunto de legislação, alguma que vem do nível internacional, outra do nível europeu e outra nacional".

Elisa Ferreira, que na União Europeia tem sido muito ativa nos temas da União Bancária e da legislação que regula a resolução de um banco (nas novas regras, no resgate a um banco, acionistas, obrigacionistas e grandes depositantes sofrem perdas antes de entrar dinheiro do Estado), admite que há várias regras para o setor bancário que têm sido impostas que podem ainda ser alteradas.

"Estamos no caminho, esperemos, de uma nova situação de estabilidade. Mas em períodos de transição devemos ter a inteligência de afinar o que for possível de modo a não subverter a visão de fundo que presidiu a estes esforços", afirmou.

No dia 13 de abril, a imprensa noticiou que Elisa Ferreira vai para vice-governadora do Banco de Portugal e que Máximo dos Santos, atualmente presidente do 'banco mau' BES, vai também integrar a administração do regulador e supervisor bancário.

Segundo a lei orgânica do Banco de Portugal, o Conselho de Administração do regulador e supervisor bancário é composto pelo governador, por um ou dois vice-governadores e por três a cinco administradores.

Atualmente, e de depois da renúncia em março de António Varela ao cargo de administrador em desacordo com a política da instituição, o Conselho de Administração do Banco de Portugal é constituído pelo governador Carlos Costa, auxiliado pelos vice-governadores Pedro Duarte Neves e José Berberan Ramalho.

Como administradores há apenas dois e são João Amaral Tomaz e Hélder Rosalino.

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