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Portugal é país "inovador moderado" mas com desempenho abaixo da média europeia

Portugal está, em 2013, no grupo dos países “inovadores moderados”, a par da Espanha e da Itália, entre outros, com desempenho abaixo da média da União Europeia, segundo o Painel de Avaliação da Inovação, divulgado esta terça-feira em Bruxelas.

Notícias ao Minuto
Lusa
26/03/2013 12:50 ‧ há 12 anos por Lusa

Segundo o painel, que qualifica os Estados-membros em quatro grupos de países, os líderes em inovação são a Suécia, a Alemanha, a Dinamarca e a Finlândia registam resultados mais de 20% acima da média da UE.

Os seguidores em inovação - Holanda, Luxemburgo, Bélgica, Reino Unido, Áustria, Irlanda, França, Eslovénia, Chipre e Estónia - apresentam desempenhos 10% abaixo da média da UE.

O grupo dos inovadores moderados (Itália, a Espanha, Portugal, a República Checa, a Grécia, a Eslováquia, a Hungria, Malta e a Lituânia) tem desempenhos abaixo da média da UE – isto é, entre os 50 e os 90% dos 27.

Polónia, Letónia, Roménia e Bulgária são os inovadores modestos, com desempenho mais de 50% abaixo da média da UE.

Em relação a Portugal, a avaliação de 2013 constata que as debilidades se concentram no indicador “investimentos empresariais”, que diminuiu 13,8%, enquanto se registam grandes melhorias nas co-publicações científicas internacionais, que aumentaram 12,5%, em relação a 2012.

O número de doutorandos oriundos de fora da UE aumentou, em Portugal, 15%.

Os 24 indicadores estão agrupados em três categorias principais e oito áreas.

Os “elementos determinantes” (enablers) são os factores de base que propiciam a inovação (recursos humanos, sistemas de investigação de excelência, abertos e apelativos, e o financiamentos e os apoios).

A segunda categoria é a das “actividades empresariais” (firm activities), em que se concentram os esforços de inovação das empresas europeias (investimento das empresas, ligações e empreendedorismo, e capital intelectual).

Em terceiro lugar, estão elencados os “resultados” (outputs), que mostram como os outros elementos se traduzem em benefícios para o conjunto da economia (inovadores e efeitos económicos, incluindo a nível do emprego).

Em Portugal, os indicadores de efeito económico registam crescimento, à excepção do indicador “receitas de patentes e licenças obtidas no estrangeiro”, que baixou 4,4%.

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