"É essencial estabilizar situação da banca e garantir uma CGD pública"
António Costa esteve, este sábado, numa sessão de esclarecimentos sobre o Orçamento do Estado realizada no Porto.
© Global Imagens
Economia António Costa
Militantes e simpatizantes do PS tiveram hoje a oportunidade de questionar o primeiro-ministro acerca de vários aspetos referentes ao novo Orçamento do Estado.
Sobre a situação da banca, António Costa sublinhou que é preciso “estabilizá-la”, sendo a manutenção da Caixa Geral de Depósitos como banco público uma necessidade.
“Temos de garantir a todo o custo a natureza pública da CGD”, indicou, explicando que esta instituição bancária é um “pilar de estabilidade do sistema financeiro”.
Nesta senda, o primeiro-ministro lançou algumas 'farpas' àquela que foi a atuação da troika. “A troika andou num excesso de tempo a olhar para as contas das freguesias, das regiões autónomas e do Estado e deu pouca atenção à banca”, acusou.
Posto isto, a consequência, garantiu, foi o que se viu no ano passado. “Desde que acabou o programa de resgate já tivemos dois bancos em processo de resolução”.
António Costa sublinhou que os “mecanismos que são hoje instituídos pela união bancária devem ser completados”. Mas os mecanismos internos também não podem ser esquecidos, razão pela qual “uma das medidas do Orçamento passa por aumentar a contribuição dos bancos para o Fundo de Resolução”.
O objetivo, explicou, é o de assegurar que o Fundo “possa servir para aquilo que foi criado”, evitando assim situações “como no passado que, esgotado o fundo, teve de se entrar com o dinheiro dos contribuintes”.
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