Os funcionários públicos poderão respirar um pouco mais fundo, pelo menos durante uns meses. Isto porque, tudo indica, o Executivo não irá avançar este ano com as rescisões previstas.
A racionalização ao nível dos gabinetes ministeriais e dos institutos terá permitido poupar uma fatia de 400 milhões de euros na despesa pública, o que terá, então, contribuído para que a tesourada na Função Pública fique protelada para 2014.
“Todos fizeram um esforço de racionalização e assim é possível não avançar com rescisões”, assinalou uma fonte próxima da reforma do Estado ao Diário Económico, até porque, sustentou ainda, essas rescisões custariam caro ao Estado, que “não tem liquidez” para o efeito.