Este aumento deveu-se a mais 1,132 megawatts (MW) de nova capacidade eólica, dos quais 613 MW correspondentes à consolidação da ENEOP, desde 01 de setembro, à consolidação integral da central a carvão de Pecém, no Brasil (+720MW) e à nova capacidade hídrica em Portugal (+112 MW), justificou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
De acordo com os dados operacionais previsionais, a produção total cresceu 6%, "suportada por maior produção térmica na Ibéria e no Brasil; maior produção eólica resultante do aumento de capacidade na Europa e nos Estados Unidos, pese embora os menores recursos hídricos na Ibéria e no Brasil".
A produção hídrica e eólica representou 69% da produção total em 2015.
No entanto, a energia distribuída pela elétrica portuguesa recuou 9% no ano passado, impactada pela alienação de ativos de gás em Espanha no quarto trimestre de 2014.
A eletricidade distribuída em Portugal aumentou 0,6% no ano passado face a 1,5% nos primeiros nove meses de 2015, devido a condições atmosféricas mais amenas do que o habitual.
Já o gás distribuído diminuiu 37%, refletindo a venda de redes em Múrcia, Extremadura e Gerona, no último trimestre de 2014, que resultou na queda de 42% do gás distribuído em Espanha.
Se se excluir o impacto da alienação, o volume de gás distribuído no mercado espanhol teria aumentado 2%.